segunda-feira, 2 de junho de 2008

Era um sonho


Chamei, chamei
Na mão silenciada
Pela âncora da tua,
Os segredos que nos seguram.
Distante, tão distante
Em mim ecoavas
O voo do aceno,
Açor perdido no nosso lamento.
Chorei, chorei
Mares abertos
Sem naus afoitas,
No grito soçobrado deste teu sonho.

tulia

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