segunda-feira, 9 de junho de 2008
As flores
De todas as flores
As que guardo mais,
Restam entre páginas,
Secas.
Não são flores banais,
São as que me deste,
Em linhas de negro ajeitadas
Como ornamentos de dor,
Abraçadas.
São ainda flores de cheiro,
Estios perfeitos,
Sem banalidade de odor.
São as que guardo mais,
Junto ao peito
Apertadas em amor.
tulia
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