domingo, 12 de setembro de 2010
SeTem[bro]
Não quero Setembros
Mais
Lembranças
Sorrisos
Algodão doce em camisas de quadrados
Não quero Setembros
Promessas
Beijos de carmim
Uvas e figos
Polaroid mentirosa
Olhar sem fim
Não quero Setembros
Já disse
Outembros só
Chegada
Sem momentos
De partida.
gvasc
sábado, 3 de julho de 2010
Linhas
Arrojo
Danação da minha inconstância
Prego por mim adentro
Dilacero carnes
Busco
Esgravato
Desespero
Não acho som de mim
Espero-me vivo para te viver
Morrer por te querer
Mas esqueci
Poesias
Gavetas trancadas
Em corpos emprestados a amores de papel
Amachuco-me
E sangro.
gvasc
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Primavera Verão
Contam-me triste,
De risos e dança,
Das manhãs frescas e verdes
Em que a alma
Cheia d'esperança
Estendía a mão.
Perdera-se de amores,
Nova e tenra no sentir, endoidou
Em rodas flamejantes
Ao toque
Do sol de Verão.
túlia
Nova e tenra no sentir, endoidou
Em rodas flamejantes
Ao toque
Do sol de Verão.
túlia
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Gentil(mentira)
Gentil,
Amor suave e perfumado
Que no beijo aguado
Do furtivo olhar,
Pousava flores nos versos
De pé quebrado
E alianças na promessa
De tanta lua, tanto mar.
Jura infantil,
Que mais gentil,
Fora o querer
Em tudo acreditar,
Unindo forte
O mentiroso
À incapaz de duvidar.
Túlia
quinta-feira, 4 de junho de 2009
A poesia (não existe)
Desperdiçei
O amor não existe
Alimentei
Estórias de fadas
Chorei
Cais de embarque
São tudo invenções
Noções
De heróis lendários
Que oxigenam
Vontades escondidas
Na mão do poeta esquecido
gvasc
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